23 de dezembro de 2007

Acróstico



Coração puro como a água
Ama muito
Tem carinho com todos
Amar é o dom dela
Ri-se quase sempre!
Inteligente é o que eu gosto de ver mais nela
Novelas é o que ela mais gosta de ver
Amo-te no fundo do meu coração

21 de dezembro de 2007

Os pinheiros do monte

Os pinheiros do monte de S. João temiam que o pior acontecesse como aos seus irmãos mais velhos.
Estava-se no início de Dezembro e os flocos de neve enfeitavam as casas e os jardins da vila. Lá fora já se notava a azáfama do costume: as ruas ganhavam uma nova vida com as luzes mágicas do Natal. As pessoas com os seus agasalhos de Inverno mostravam nos seus olhos um brilho especial. Todos estavam muito contentes por estar a nevar, mas a sua felicidade era devido à chegada do Pai Natal. Toda a gente pensava nas prendas que iam dar e receber, e algumas pessoas também pensavam no Menino Jesus. Quem pensava diferente era o madeireiro lá da terra, que só pensava em cortar pinheiros para vender às pessoas.
Certo dia o Dinis, um menino muito esperto decidiu dizer ao senhor Matias (o madeireiro):
- Olá S. Matias como está?- Perguntou ele.
- Estou bem rapaz! Mas o que é que te traz por cá?
- Sabe S. Matias quero fazer-lhe uma proposta, e se em vez de o senhor cortar pinheiros vendesse pinheiros artificiais?
O senhor Matias ficou deveras intrigado e lá disse ao rapaz que ia pensar melhor. E assim aconteceu, o senhor Matias aceitou a sugestão do rapaz.
E a partir daquele Natal transformou-se num dos maiores empresários do país…

8 de setembro de 2007

A Minha prima Catarina




Ontem levei a minha prima ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, porque foi estudar para a República Checa seis anos.
Levantamo-nos às seis e meia da manhã, preparamo-nos rapidamente e fomos buscá-la a casa. No dia anterior fizemos uma grande viagem a Salamanca, mas estávamos tão entusiasmados que não havia sono nem cansaço.
Partimos já um bocadinho atrasados. Fomos todos fazer o check-in, porque ela levava muitas bagagens. O Aeroporto estava finalmente concluído. No interior a decoração estava magnífica, feita de ferro e de vidro.
Mais tarde, quando ia para a porta de embarque ela estava muito triste e eu tambem tive muita pena dela porque só nos períodos, Natal, Páscoa…é que a volto a ver . Às vezes penso nela quando ela foi simpática para mim e quando me deixou ir para casa dela. Como eu gosto da minha prima!...
Querida prima, já pedi aos meus pais para te visitarmos. Espero que antes de terminares o curso de Medicina possa fazer-te uma surpresa…
Um beijo grande e um abraço do teu primo. Nunca te esquece.

Guilherme Faria

4 de maio de 2007

Dia da Mãe

Dia da Mãe
Dia da Mãe
Mãe o teu dia
dia de alegria e de fantasia
fantasia por todo o mundo
mundo cheio de fantasia, alegria e amor
amor, porque é o dia da Mãe.
Do teu filho Guilherme Faria.

4 de março de 2007

O menino do rio

Havia um menino que se chamava Miguel, que vivia numa aldeia. Esse menino gostava muito de ciências da natureza. O Miguel gostava de sair todos os dias para estar em contacto com a natureza.
Certo dia Miguel passeava próximo de um rio e ouviu uma voz estranha:
- Olá!, olá! Miguel olhou para trás e não viu nada… Voltando-se para o rio viu um peixe a saltar nas águas puras e não acreditava no que via!
- Tu falas?! – Disse Miguel. Mas que estranho, nunca vi um peixe a falar!
- Sim, eu falo, respondeu o peixe.
- Queres ser meu amigo? Perguntou Miguel ainda meio desconfiado.
- Claro que sim. Adorava ter mais amigos e tu pareces-me ser muito simpático.
Depois de conversarem um pouco mais, Miguel queria saber ainda mais acerca do peixe e perguntou:
- Qual é o teu nome? Perguntou Miguel.
- O meu nome é peixe Vermelho. E o teu? – Perguntou o peixe:
- Miguel é o meu nome.
Então Miguel aproveitou para lhe perguntar se gostava de viver naquele rio e se também tinha mais amigos. O peixe Vermelho respondeu-lhe que já tinha muitos amigos e que gostaria muito de ter mais um amigo.
Miguel entusiasmado respondeu de imediato com um grande salto para água. Miguel, muito contente, agarrando-se à barbatana maior do peixe Vermelho, deixou-se levar até às profundezas do rio. Miguel conheceu assim as Sete Maravilhas do rio.


Guilherme Faria

O pescador e o peixe (adaptação)

Era uma vez um pescador que foi de barco para alto mar. Lançou a rede ao mar e apanhou apenas um pequeno peixe. O peixe pediu-lhe para o largar, porque assim quando ele estivesse maior ficaria mais bem servido. O pescador, como só ainda tinha apanhado aquele peixe decidiu guardá-lo. E passou todo o dia a lançar as redes ao mar e não conseguiu apanhar mais nennhum peixe.
Moral da história: mais vale ter alguma coisa do que não ter nada.

17 de fevereiro de 2007

Fábulas de Esopo

Esopo era um escravo da Grécia Antiga que viveu há milhares de anos. Era um hábil contador de histórias, conhecidas por fábulas. Cada uma delas tem uma moral que pretende servir-nos de lição e que só descobriremos depois de ter lido a história e pensar nela.
As fábulas de Esopo são, ainda hoje, tão úteis em ensinamentos como o eram no tempo da Grécia Antiga.

12 de fevereiro de 2007

Eu, GUI

Aqui estou eu, e lá mais atrás uma vista do Oceanário.

Viagem ao Oceanário





Noite anterior à viagem

Na noite anterior à nossa viagem, custou-me muito adormecer. Sentia uma grande ansiedade em conhecer bem de perto o Oceanário. A minha mãe contou-me que eu já lá tinha estado, mas foi há muito tempo… ainda estava na sua barriga! Também estive no Parque das Nações já há dois anos para ver o Pavilhão do Conhecimento.
Antes de sair fizemos umas pesquisas na Net, mas nem assim eu deixava de estar muito curioso.


Viagem a Lisboa

No dia acordamos bem cedinho. Eu estava bem disposto para fazer uma longa viagem de mais ou menos de 350km.
Chegados a Lisboa, fomos lanchar junto ao Tejo. Aproveitamos todos os momentos para tirar fotografias e ver a paisagem, era tão bonita!... Quando estávamos a lanchar um cãozinho abandonado dirigiu-se a mim pois queria comer. Eu dei-lhe comida e ele continuava sempre a rodear-me à espera que eu lhe desse mais comida, até que o perdi de vista.
Quando ia a entrar no Oceanário eu e a minha irmã fechamos os olhos. Estávamos à espera da grande surpresa! Quando entramos eu fiquei deslumbrado com o que lá via! E fui buscar um desdobrável para nos orientarmos pois o Oceanário era mesmo grande. Lá tinha de toda a variedade de animais como por ex.: o Tubarão Touro, o Tubarão Cinzento, o Tubarão Leopardo, a Pata-roxa, Lontra-marinha, peixe-Palhaço(Nemo), Peixe Lua, anémonas, Pinguins-de-Magalhães, Pinguim-saltador-da-rocha, a Manta, Tubarão Zebra as Medusas… Eu também vi criaturas minúsculas a nascerem. Mas para dizer a verdade o que mais me fascinou foi mesmo o Tubarão-Touro, porque era um animal muito imponente! Esta experiência foi muito marcante para mim pois aprendi coisas que desconhecia.
O regresso a casa aproximava-se, e desta parte não gostei muito, porque era o fim da visita!
Mas, muito brevemente, voltarei ao Parque das Nações e desta vez para outras descobertas!

3 de janeiro de 2007

UM PRESENTE ESPECIAL....


Estes poemas foram o melhor presente de Natal porque foram-me enviados pela escritora Luísa Ducla Soares. Muito obrigado pela simpatia e um bom ano cheio de poesia!

BICHOS DESPORTISTAS
Cada bicho, a seu modo,
É um belo desportista,
Uns nadam, os outros voam,
Muitos correm sem ter pista.

A águia já fez um clube
Onde agora pratica,
Vestiu-se de encarnado
E voa pelo Benfica.

O leão, de calções verdes,
No Sporting anda a jogar.
Se os dentes tocam na bola,
É bem capaz de a furar.


Com equipamento azul
No Porto há um dragão
Que deita as garras de fora
E só quer ser campeão.


Refrão :

O rato mais a formiga,
O burro e o caracol
Também querem, também querem
Ter clube de futebol.



DIZ, AVÔ

Tens cabelos brancos,
Mas porquê, avô ?
Caíu muita neve
na estrada onde vou.


Tens rugas na face.
Mas porquê, avô ?
Bateu muito sol
na estrada onde vou.


Tens os olhos baços.
Mas porquê, avô ?
Pousou nevoeiro
na estrada onde vou.


Tens calos nas mãos.
Mas porquê, avô ?
Parti muita pedra
na estrada onde vou.


Tens coração grande.
Mas porquê, avô ?
Nele mora a gente
que por mim passou.


CANÇÃO DA TERRA

A Terra é nossa, quem vai permitir
que alguém se lembre de a destruir ?


Nas frescas águas do rio
dançam os peixes de prata
e toca música de água,
azul e branca, a cascata.


Nos verdes campos de Abril
entre papoilas vermelhas
coelhos bravos saltitam
arrebitando as orelhas.


Há um perfume no ar
feito de brisas marinhas.
Já começam a chegar,
aos bandos, as andorinhas.


De mãos dadas vão cantando,
com suas vozes tão belas,
crianças pretas e brancas,
índias e amarelas.


A Terra é nossa, quem vai permitir
que alguém se lembre de a destruir ?