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23 de fevereiro de 2011

Leitura

14 de dezembro de 2010

O Senhor Valéry


"O Senhor Valéry", de Gonçalo M. Tavares
Reflexão

Conheci o escritor Gonçalo M. Tavares no dia 12 de Dezembro de 2010.
O livro “O Senhor Valéry” refere uma nova forma de vida pela que podemos optar. Um exemplo é o título “dois lados”, onde o Senhor Varéry é muito perfeccionista, ou seja, quer tudo muito direito e cada coisa tem uma única função, é unívoca. Um dos capítulos que gostei imenso foi “a Competição”, porque está muito bem pensado na forma como escreveu e eu também concordo que isso seja verdade, mas unicamente nas situações onde perco!

Alguns dos capítulos que mais gostei

O animal doméstico

O senhor Valéry tinha um animal doméstico, mas ninguém antes o tinha visto.
Ele deixava-o fechado numa caixa e nunca o soltava. Ele tinha dois buracos. O buraco da parte de cima servia para lhe dar comida e o buraco da parte de baixo servia para lhe limpar as porcarias, porque ele dizia que era melhor evitar os afectos com os animas, porque morriam muito e depois “parte-nos o coração”.
E, logo de seguida, desenhou a caixa com os 2 buracos.

Os dois lados

O senhor Valéry era muito perfeccionista.
Ele só tocava nas coisas que estava à sua esquerda com a mão esquerda e as coisas que estavam à sua direita com a mao direita.
Ele sempre dizia que o mundo tinha 2 lados: o lado esquerdo e o direito. Se alguém toca o lado direito do mundo com o lado esquerdo do corpo surge o erro.
E todo contente desenhou...

A casa de férias

Varéry tinha uma casa sem volume onde passava as suas férias.
A porta e uma fachada eram as únicas coisas que existiam.
Nos dois sentidos se podia entrar e sair.
Ele achava que melhor que aquilo só podia ser uma casa com 4 portas em quadrado e sem paredes.
O centro era o único sítio onde se podia estar sentado.
E o senhor Valéry desenhou. Chamou-lhe a casa das quatro portas juntas.
Ele só queria 4 portas porque ele não se queria perder em compartimentos, ou seja, queria umas férias descansadas.

A competição

O senhor Valéry não gostava de competir.
Sobre qualquer competição ele dizia que do primeiro ao último lugar todas as classificações eram más.
Ele achava que só podia haver justiça numa competição se todos partissem de condições iguais. E se fossem todos iguais como poderia acontecer de alguém ficar à frente do outro?

30 de dezembro de 2009

Arcta, o Gigante da Montanha

Certo dia, uma caravana de comerciantes atravessava as montanhas em direcção à cidade mercantil. Subitamente, um estrondo enorme ecoou no vale: era um forte tremor de terra! Todas as carroças pararam e os mercadores fugiram.
Tom e Elenna dirigiram-se para o local, desconfiando que o tremor de terra teria sido provocado pela fera que perseguiam. Dois camponeses e um rapaz que iam a fugir avisaram-nos que era de facto um monstro que havia provocado aquele tremor de terra.
Enquanto escalavam a montanha houve uma derrocada e Elenna ficou aprisionada numa gruta com o seu lobo. Enquanto Tom tentava desobstruir a lama e as pedras, Arcta, a fera que perseguiam, estava mesmo atrás dele com uma venda mágica. Tom assustadíssimo fugiu de montanha em montanha, até que os dois se precipitaram numa ravina e ficaram os dois amarrados a umas rochas mais salientes.
Nesta ocasião, Tom conseguiu retirar a venda dos olhos da fera Arcta, pois sabia que sem venda colocada por Malvel, este era uma boa fera.
De seguida, Tom e Artcta foram em socorro de Elenna e conseguiram retirá-la daquela gruta.

Adam Blade (2007). Arcta, o Gigante da Montanha, Col. Feras e Heróis, Ed. Verbo

29 de dezembro de 2009

Soltra, a Feiticeira de Pedra

O camponês Gretlin lavrava os seus terrenos, quando um nevoeiro denso começava a invadir o pântano. Aparece, de súbito, uma mulher com aspecto estranhíssimo, pois tinha no rosto apenas um olho e a sua cara era completamente lisa. Quando alguém deparava com esta figura ficava completamente imóvel, porque o seu olho resplandecia uma luz intensa. Momentos depois, o camponês estava transformado em pedra.
Tom e Elenna ao verem toda a planície cheia de nevoeiro suspeitaram do pior. Quando lá chegaram verificaram o que tinha sucedido. Espantados com o que tinha acontecido, lembraram-se daquilo que o seu tio ferreiro lhes tinha ensinado: todas as pedras tinham sempre um ponto fraco. Tom cravou a sua espada numa fenda que estava muito próxima do coração do camponês e conseguiu libertá-lo daquele sofrimento.
Mais tarde, quando chegou à aldeia do seu tio Henry, deparou-se com uma situação ainda mais horrível. Muitas das pessoas tinham sido transformadas em pedra, mas felizmente algumas pessoas e o seu tio estavam a salvo.
Tom e Elenna tinham que pensavam num estratagema para libertar as pessoas daquela aldeia. Então, Elenna teve a brilhante ideia de retirar as pessoas da aldeia para um refúgio perto próximo daquela localidade.
Retiraram assim todas as pessoas e prepararam um acampamento. Decidiram que Tom ficava a vigiar o primeiro turno e quando não conseguisse aguentar mais com os olhos abertos chamaria Elenna para o substituir e assim alternavam sucessivamente. Mas ninguém os importunou durante a noite.
Reuniram todos os habitantes da aldeia e comunicaram-lhes que iriam perseguir a feiticeira Soltra.
Lá partiram. Depois de percorrerem uma longa distância, começou novamente a ficar o tempo enublado. O caminho que percorriam escondia muitas armadilhas. Chegaram a determinado sítio e depararam-se com um grande lago, cheio de juncos. Tom disse a Elenna para aguardar e lá foi. Mas desequilibrou-se e ficou amarrado por um pé num dos juncos. Tentava a todo libertar-se, mas quanto mais puxava, mas se afundava. Estava a entrar em pânico. Conseguiu manter-se mais calmo e pensou que tinha a pena mágica que lhe tinha sido dada por Artcta. Retirou-a com todo o cuidado do seu escudo e esfregou-a. Artcta pressentiu imediatamente que o seu amigo e estava em perigo e foi logo lá retirá-lo.
Estranhamente Tom não se sentia seguro. Retirou a bússola do seu bolso e verificou que indicava que Soltra estava ali muito próxima. Tirou a sua espada e quando olhou para trás viu a feiticeira malvada. Levantou a espada e reflectiu os poderosos raios provenientes do seu temível olho e Soltra desapareceu num abrir e fechar de olhos.


Adam Blade (2007). Soltra, a Feiticeira de Pedra. Col. Feras e Heróis, Ed. Verbo